Tenho TDAH?

Cada vez mais o TDAH tem sido conhecido pelas pessoas, e isso tem feito com que muitos tenham se perguntado: “Eu tenho TDAH?”. A missão desse post é ajudar a entendermos alguns pontos que contribuem para encontrarmos essa resposta! 🙂

Autodiagnóstico e diagnóstico

É natural do ser humano buscar identificação, e por causa disso costumamos em “nos encontrar” em muita coisa. Com o TDAH não poderia ser diferente: vemos tirinhas e informações sobre o transtorno e dizeros sou TDAH, sem nem ter tido esse diagnóstico e um médico.

Para dificultar ainda mais, todos nós temos um pouco de TDAH. Todos nós temos um pouco de procrastinação, desinteresse rápido pelas atividades, inquietude e “agir sem pensar”, mas só são diagnosticados aqueles que têm sérias implicações na vida por desajuses graves de atenção, hiperatividade e impulsividade.

A grande questão é que: só quem pode fechar um diagnóstico de TDAH (na verdade, de qualquer disfunção de saúde) e prescrever tratamentos são profissionais competentes e habilitados para tal, que nesse caso seriam psiquiatras.

Por mais que cause a sensação de “Agora tudo faz sentido!”, não é porque viu uma das tirinhas super bem humoradas do nosso Instagram (@vamosfalardeTDAH) e se identificou com a situação que você é portador(a) do transtorno. Vários outros transtornos, algumas condições ambientais e estados de saúde podem gerar alguns sintomas semelhantes ao do TDAH, só que em formas e contextos diferentes, assim como alguns sintomas podem surgir como situação esporádica e muito pontual em pessoas saudáveis também.

Indicativos

Contudo, existem indicativos que colaboram para que suspeitemos que possamos ter TDAH. Aí vão alguns para vocês (Esses indicativos devem ser propulsores para que a gente busque ajuda profissional, e não autodiagnóstico, beleza?):

  • Não conseguir lidar bem com pressão.
  • Viver “no mundo da lua”.
  • Tendência a fugir de atividades que exijam muito esforço mental.
  • Falar e agir sem pensar.
  • Não conseguir ficar quieto(a) por muito tempo.
  • Ter a memória afetada por não dar atenção a algumas coisas.
  • Instabilidade emocional.
  • Ter uma enxurrada de pensamentos povoando sua cabeça ao mesmo tempo.
  • Dificuldade em manter o foco, especialmente em aulas, palestras e leituras de livros.
  • Prestar pouca atenção a detalhes.
  • Se distrair facilmente com seus próprios pensamentos ou um simples estímulo externo.
  • Dificuldade em organizar-se com objetos e tempo.
  • Dificuldade em concluir tarefas.
  • Possuir familiar próximo (pai, mãe e/ou irmãos biológicos) com várias das características ditas acima.

Esses são alguns dos possíveis indicativos. Se você se identificou com a maioria (ou todos), procure um dos profissionais que mencionamos, pois há alguma chance de você ter TDAH.

Abração,

Uma TDAH.

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